quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
RT010 - Leitura On-line e download
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Tá saindo
Rev. Jarbas Hoffimann
diagramador
sábado, 7 de julho de 2012
Pastor, estou em dúvida…
Com este sugestivo título, está sendo lançado o Livro do Rev. Leandro Daniel Hübner, com respostas sérias e coerentes em meio a tantar turbulência de falta de conhecimento bíblico.
Veja o Depoimento do Professor Gerson:
Conheço o pastor Leandro desde seus tempos de estudos no Instituto Concórdia de São Paulo. Preparava-se para ser pastor. Seu desejo de então, de aliar rigor acadêmico com senso prático, se expressa também neste texto que ora é publicado.
"Pastor, estou em dúvida ..." expõe seu tema com uma abordagem bíblica, cristocêntrica e contextualizada. A visão bíblica se revela no amplo e correto uso de textos da Escritura, que dão ao leitor a segurança de que as conclusões do livro estão fundamentadas na palavra inerrante de Deus. A centralidade da pessoa e obra de Cristo está bem evidenciada no tratamento de cada um dos temas abordados no livro. Tal abordagem deixa claro ao leitor que a justificação pela graça de Deus, por causa de Cristo, mediante a fé, é a verdade central da Escritura e do cristianismo, e princípio fundamental para a reflexão sobre os mais diversos temas da vida cristã. A perspectiva contextualizada da obra revela a preocupação do autor em trazer respostas claras e objetivas a questões que estão diante dos cristãos brasileiros neste tempo de tantas desorientações religiosas.
Recomendo este livro como um auxílio ao povo de Deus, que quer viver sua fé no salvador Jesus, fundamentado na Escritura e com uma atenção cuidadosa ao tempo presente.
Rev. Prof. Gerson L. Linden - B.D, S.T.M
Professor de Teologia Exegética e Diretor do Seminário Concórdia de São Leopoldo (www.seminarioconcordia.com.br).
Introdução do Livro:
"Pastor, estou em dúvida..." foi instigado pelas inúmeras vezes que, em meu ministério como pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, ouvi esta pergunta, feita por membros às vezes apenas curiosos, mas outras vezes por angústias e dúvidas na sua fé e vida cristã.
Este pequena obra não pretende ter linguagem e caráter teológico, mas é uma tentativa de responder de maneira simples, direta, objetiva e, principalmente, bíblica, algumas questões que me foram apresentadas, especialmente nos temas abordados.
Não são respostas exaustivas, mas pretendem dar maior clareza em temas em que há muita dúvida e confusão no complicado mundo "evangélico" brasileiro.
Para as muitas citações bíblicas, utilizo a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH, SBB, 2000).
Que as dúvidas nos levem sempre de volta à Palavra de Deus, e nos façam usar com cada vez mais convicção nosso nome de "evangélicos" – aqueles que creem, ensinam, confessam e vivem pelo Evangelho salvador e vivificador de Jesus Cristo!
Agradeço ao professor Gérson Linden, profundo conhecedor da Palavra, pela gentileza de revisar o texto, pelas ótimas sugestões dadas e pela apresentação deste livro.
Dedico este livro à minha esposa Neide, que sempre está ao meu lado no ministério pastoral e me deu todo apoio neste primeiro projeto literário. E a meus pais, que desde criança me guiaram no caminho das Escrituras Sagradas, como foi com Timóteo (2Tm 3.15).
Leandro Daniel Hübner (ledahu@gmail.com)
terça-feira, 12 de junho de 2012
RT009 - Leitura On-line e download
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
RT008 – Pronta para leitura on-line
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Sermão 12/02/2012–opçao 2
Marcadores: culto, culto de leitura, mensagem, sermão
Jesus nos mostra a sua compaixão
Texto Base: Mc 1.40-45
Salmo do Dia: Salmo 30
Antigo Testamento: 2º Reis 5.1-14
Epístola 1º Coríntios 10.19-11.1
Evangelho do Dia Marcos 1.40-45
Os versículos anteriores aos do nosso texto mostram que Jesus havia saído secretamente de Cafarnaum. Lá ele tinha expulsado o demônio de um homem e curado a sogra de Pedro. A notícia se espalhou rapidamente e na mesma noite uma multidão se colocou na frente da casa de Pedro esperando curas e milagres. No dia seguinte, bem cedo, uma nova multidão se formou diante da casa de Pedro. Mas Jesus tinha levantado de madrugada e ido para um lugar solitário no deserto. Ele estava evitando aqueles que o procuravam apenas para verem resolvidos seus dilemas pessoais. Jesus tinha vindo para um propósito bem maior do que ser apenas um mero solucionador de problemas humanos. Diz o texto que ele foi por toda Galiléia. Galiléia era uma região maior, da qual Cafarnaum fazia parte. A sua fama já havia se espalhado por toda região. Por onde passava, já havia gente esperando por ele. No caminho um homem leproso aproximou-se de Jesus e disse: “Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser” V.40.
Nos tempos do ministério terreno de Jesus a lepra, além de altamente contagiosa, era difícil de curar. E o pior, era progressiva. Os leprosos tinham que ficar fora da cidade, em lugares isolados e longe das pessoas. Seu destino era morrer na solidão. O tipo mais comum na época era aquela que causava feridas na pele. Hoje a lepra é conhecida também por outros sintomas. Também é conhecida por “hanseníase” em homenagem ao médico norueguês Gerhard Hansen, que descobriu o bacilo da lepra e descreveu a doença.
O leproso do nosso texto sentia na pele o drama da lepra. Ele apenas via diante de si um destino cruel. Para sua esperança e felicidade o Senhor Jesus estava agora passando pelo seu território solitário. E num gesto de humildade se ajoelha diante de Jesus (V. 40). Ele já tinha compreendido que o verdadeiro propósito de Jesus não era o de ser médico do corpo. Mas também já sabia do coração amoroso do Senhor e de que o Senhor podia curá-lo. E Jesus, deixou seu coração falar e estendeu-lhe a mão, o tocou e lhe disse: “Sim! Eu quero. Você está curado” V. 41.
Agora ele estava curado. Era um homem feliz, renovado, livre da doença que, de outra forma, dificilmente teria cura. Qual seria sua atitude de vida a partir de agora? O que ele deveria fazer depois de curado?
Jesus recomendou que ele não falasse nada para ninguém sobre a sua cura. Mas por que não falar de uma coisa boa? É que Jesus não queria ser visto como um curandeiro ou um milagreiro. Ele veio para ser o Salvador e queria ser conhecido como tal. Mas diz o V. 45 que este homem deu com a língua nos dentes. Por causa deste falatório, Jesus teve de ficar fora das cidades, porque as pessoas vieram procurá-lo por objetivos que não eram para os quais ele realmente tinha vindo. Podemos até compreender a situação do curado, da sua alegria de estar curado. O problema é que nos falatórios foi enfatizado o milagre, e não o autor do milagre. A função de Jesus foi desvirtuada. As pessoas vinham em multidões para resolverem seus problemas de doença. Não viam nele o prometido Salvador do mundo.
Notícias mal divulgadas podem ser mal interpretadas. Falar aquilo que não pode ser falado, gera confusões. Se hoje muitas pessoas procuram o Jesus curandeiro, o milagreiro e não o Jesus Salvador certamente porque foi lhes dada a mensagem errada sobre a missão de Jesus.
É certo que todos podem trazer para Jesus seus problemas, suas doenças, seus dilemas. E podem ter certeza de sempre encontrar em Jesus um coração acolhedor. Mas, lembremos que, lá em Cafarnaum, nem todos foram curados. Da mesma forma, a igreja não tem solução para todos os nossos problemas. A função da igreja não é exatamente resolver problemas. A igreja tem a função de falar da causa, da origem de todos os problemas, que é o pecado e que o pecado é a doença que nos afasta de Deus. E a igreja também tem a função de falar de que, em Jesus Cristo, está a cura para a doença do pecado. Assim, a resposta e a solução que todos mais precisam, estas a igreja sempre tem.
Por isso, o propósito para o qual Jesus realmente veio, não pode ser desvirtuado. Seu ministério e sua obra não podem ser enfatizados de modo errado. Quando as igrejas de hoje lotam por pessoas que simplesmente vem buscar a solução dos problemas físicos, sem buscar o Jesus Salvador a função de Jesus está sendo desvirtuada. O Jesus Salvador do pecado é colocado de lado e no lugar é procurado o suposto Cristo da prosperidade, da cura.
Jesus quer que a ênfase esteja no lugar certo. Ele quer que falemos daquilo que ele fez em nosso coração. Que pelo perdão gratuito ele nos deu nova vida. Ele não quer que divulguemos qualquer coisa que ajunte multidões, mas não levam nada de edificação na graça. E a mensagem mais importante a ser divulgada é que ele é o Cristo para todos. É o Senhor que se compadece do pecador arrependido e confiante, oferecendo-lhe cura para a pior de todas as doenças, o pecado. Jesus continua manifestando verdadeiro amor e compaixão para com todos. Amém.
Rev. David Karnopp — Vacaria-RS, pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, co-editor desta Revista.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Invasão da privacidade no céu e na nossa vida–de forma agradável e salutar
Marcadores: BBB, Big Brother Brasil, mensagem, sermão
2º Domingo após Epifania (B)
Sl 139.1-10
1Sm 3.1-10
1Co 6.12-20
Jo 1.43-51
Está aí outra vez o Big-Brother passando na televisão – onde pessoas permitem ficar expostas, e a sua privacidade é invadida por milhões de telespectadores.
É muito estranho este tipo de comportamento humano – de gostar em se expor, e de gostar em ver a vida íntima dos outros. Isto tem nome: exibicionismo e voyerismo.
Em todo o caso – o normal mesmo é o desejo da privacidade, de não ficar exposto.
Até existe lei para proteger a privacidade das pessoas. Hoje, com a internet, as leis estão sendo adaptadas, a fim de que a vida de cada um não fique desvendada. Aliás, precisamos tomar todo o cuidado, porque quanto mais souberem de detalhes de nossa vida, mais podem usar isto contra nós e até fazerem alguma maldade à nossa integridade física, moral e econômica.
Falo disto, porque o Evangelho de hoje fala de uma agradável e benéfica invasão de privacidade. Jesus invadiu a vida pessoal de Filipe e Natanael. E isto trouxe uma grande mudança na história destes dois personagens da Bíblia.
No culto passado, conforme a leitura do EVANGELHO, foi Deus quem invadiu a privacidade de Jesus. Jesus foi batizado, e no momento quando saiu da água, ele viu o céu se abrir – se rasgar. E assim o Salvador foi exposto (epifania). Ele inicia seu ministério, e daí por diante a sua vida, e a própria morte, tudo dele fica explícito.
O resultado desta invasão na vida pessoal de Jesus é a nossa própria salvação. Se Jesus ficasse escondido, no seu canto, sem ninguém saber quem ele é, e o que ele fez, todos nós estaríamos perdidos, sem chance de sermos descobertos por Deus.
No Evangelho de hoje é Jesus quem descobre, descoberta a vida de duas pessoas, e faz uma promessa. Ele promete a invasão da privacidade do céu. Ele promete que o céu será uma casa onde se poderá enxergar a privacidade do que acontece lá.
Foi isto que ele disse para Filipe e Natanael: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (Jo 1.51).
Somos obrigados a confessar que é uma promessa bem estranha.
- O que será isto: - ver o céu aberto, e os anjos subindo e descendo sobre o Filho do Homem?
Entendemos que Jesus não fala do céu das estrelas, do espaço, no qual se movem a terra e os planetas. Ou do céu de onde falta chuva, ou de onde vem muita chuva.
Ele fala do céu invisível, do Reino de Deus, onde estão os anjos que obedecem a Deus – este lugar onde Jesus está assentado à direita de Deus Pai.
“Vocês verão o céu aberto”.
Cremos que as promessas de Deus sempre se cumprem.
Mas por natureza somos pessoas desconfiadas. Temos dificuldades em acreditar naquilo que está longe de nossos olhos, fora de nossa realidade.
Gostaria de ajudar a todos vocês, na mensagem de hoje, a terem a mesma experiência de fé que tiveram Filipe e Natanael. E assim, convido para refletirem comigo em algumas particularidades do Evangelho de hoje.
Penso que, o que mais se destaca na história destes dois discípulos de Jesus é o fato de que não foram eles que decidiram procurar o Senhor. Algo semelhante com a história de Samuel, quando foi Deus que apareceu a este menino que mais tarde virou profeta.
Isto é muito importante saber e reconhecer. Jesus mais tarde, quando conta a parábola da Videira, lembra desta verdade a todos os seus discípulos: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem muito fruto” (João 15.16).
Isto combate em nós a prepotência, o orgulho, a vaidade – frutos da natureza humana que tanto estragam os objetivos de Deus em nossa vida de chamado.
Querem um exemplo? No trabalho da igreja de vez em quando falamos: se não fosse eu, nada disto aconteceria.
Na verdade, se sou pastor, um líder na igreja, ou membro que oferta e participa, alguém que coopera no trabalho da igreja, isto acontece porque Deus fez isto. Caso não tivesse nos colocado nesta posição e tarefa, ele buscaria outros.
O que podemos fazer – e isto realmente depende de nós – é dizer: “não, eu não aceito, eu não quero”. Mas isto já é outra história...
Outro fato interessante no Evangelho é que Natanael ficou muito surpreso quando Jesus chegou para ele e disse: aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero.
- De onde o senhor me conhece? perguntou Natanael, muito espantado.
Foi uma reação normal para alguém que não sabia com quem estava falando! Natanael ainda não sabia que aquele com quem conversava é aquele que sabe tudo, aquele que vê tudo.
Este fato está bem explicito no Salmo 139: Ó SENHOR, tu me examinas e me conhecer. Sabes tudo o que eu faço, e, de longe, conheces todos os meus pensamentos. Tu me vês quando estou trabalhando ou quando estou descansando, tu sabe tudo o que eu faço.
Isto pode ser uma coisa boa, mas também uma coisa ruim.
Boa, quando queremos que Deus sempre esteja ao nosso lado, nos protegendo, abençoando.
Ruim, quando fazemos coisas erradas, ou quando queremos seguir nossos próprios caminhos.
Para Natanael, foi uma coisa boa, até porque veio um elogio da parte de Jesus: “um verdadeiro israelita, uma pessoa sincera”.
Será que Jesus diria o mesmo de nós? Um verdadeiro cristão, uma pessoa sincera - sem cera, sem máscaras?
Mas Natanael tinha os seus defeitos, e isto é outra coisa que o texto nos ensina.
Quando Filipe disse para Natanael: “Achamos aquele de quem Moisés escreveu no livro da Lei e sobre quem os profetas também escreveram”, ele duvidou achando que o Messias não poderia ser alguém de Nazaré, ou seja, de uma vila humilde e pobre.
Este homem, além de cético, tinha preconceitos. Na cabeça e na cultura dele, gente boa só poderia ter ascendência boa – pedigree.
Por mais que a gente diga que não – mas sempre torcemos o nariz para as pessoas simples, para lugares simples – para a pobreza, especialmente quando estas pessoas estão numa posição de autoridade, de liderança.
Os espertos sabem disto, e por isto, quando querem enganar, se vestem com a melhor roupa, e se fazem de importantes.
É preciso tomar cuidado, porque atrás de coisas grandiosas, pode estar a falsidade, e atrás de coisas simples, pode estar a verdade.
Natanael, ao pensar que Jesus era um chinelão, um João ninguém, desprezou o Filho de Deus.
Mas, ainda bem que Jesus não desprezou este homem. E esta a parte mais interessante da história.
Jesus chegou para Natanael, e amorosamente lhe disse: “Antes de Filipe o chamar, eu já tinha visto você sentado debaixo da figueira”.
Natanael veio para ver Jesus, e descobre que ele já tinha sido visto por Jesus.
Nós não sabemos o que este homem fazia sentado debaixo de uma figueira. Mas ele estava sentado, parado, inerte, sem fazer nada. Quem sabe pensando na vida, nos problemas, deprimido, sem perspectiva.
Sentado debaixo de uma figueira pode ser até uma coisa muito boa, especialmente nestes dias extremamente quentes de verão. Ou até mesmo nas férias, descansando de um ano agitado e estressante.
Mas a vida não pode ficar assim quando Deus tem planos relevantes para nós.
Quando Deus nos chama para mostrar aos outros de que existe um céu aberto, a primeira coisa que ela faz acontecer, é nos tirar de uma vida estática, vazia, sem frutos para o seu reino. No caso de Samuel, Deus o acordou do sono e o chamou.
Deus nos acorda, no tira da sombra, e nos oferece uma missão.
Natanael ficou surpreso que a sua vida era um livro aberto para Jesus. Sua surpresa foi acompanhada pelas palavras: “Mestre, o senhor é o Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel”
E foi neste momento de fé e de confissão que Jesus lhe diz: “Você crê em mim só porque eu disse que o tinha visto debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que esta. Eu afirmo que vocês que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.
Os comentaristas bíblicos explicam que Jesus está buscando a imagem daquele sonho de Jacó, que viu uma escada entre o céu e a terra, e anjos subindo e descendo por esta escada (Gênesis 28).
Tudo indica que Jesus estava neste mesmo local onde Jacó teve este sonho.
Um comentarista explica este texto com as seguintes palavras: “Essas palavras se referem claramente à escada de Jacó, e deixam entendido que aquilo que ele viu, agora teria o seu cumprimento: ou seja, que ele, o Filho do homem, é a habitação de Deus e o portão do céu; e que, por intermédio dele, e nele em primeiro lugar, haveria de descer toda a comunicação de ajuda e de graça, vindas do alto”.
Nesta compreensão, o que Jacó viu em sonho, Jesus promete a Natanael que ele verá na realidade.
Estimados irmãos, vivemos tempos na história da humanidade nunca vistos antes. É a modernidade tecnológica nos trazendo uma mudança muito grande, especialmente no aspecto da comunicação. Podemos hoje falar com todo mundo, a qualquer hora. E não só falar, mas ver esta pessoa com quem estamos conversando.
Mas, uma coisa ainda permanece a mesma, igual como no tempo de Natanael, Filipe e Samuel.
Não podemos falar com Deus, ao menos que ele fale conosco. Não podemos enxergar a Deus, ao menos que ele nos enxergue primeiro.
E aqui está a descoberta mais fantástica, que não pode ser comparada com a internet ou qualquer outro instrumento tecnológico, feito por mãos humanas.
Esta descoberta fantástica foi revelada na vida destes personagens bíblicos, e também na tua vida, meu irmão, minha irmã.
Mas, pode ser que tu não estejas interessado que Deus faça uma invasão na tua vida. Pode ser que tu estejas com certas dúvidas, se vale a pena permitir que Jesus te exponha, te chame - para fazeres parte da Epifania do reino de Deus.
Creio que o melhor então é seguir o exemplo de Natanael (nome que significa dom de Deus). Ele foi tirar as suas dúvidas com o próprio Salvador.
Oração: Senhor e Salvador. Agradecemos-te por tua palavra. Reconhecemos que sobre nós o céu permanece fechado, a não ser que tu venhas até nós com teu perdão e amor. Louvado seja porque abriste o céu para nós. Deixa-nos ser como Natanael, a fim de que possamos vencer nossas dúvidas. Deixa-nos ser como Filipe e Samuel que ouviram a tua voz e entregaram a vida para o serviço e o testemunho. Que tenhamos coragem, alegria e vontade no testemunho e no trabalho no teu reino. Dá-nos sempre a visão do céu aberto e da sua glória, para não esquecermos neste mundo agitado e cheio de tentações, de que as maravilhas da vida está em ti e vem de ti. E permita, enfim que um dia estejamos contigo neste céu aberto com todos aqueles a quem testemunhamos. Por Jesus Cristo. Amém.
Marcos Schmidt